sexta-feira, 16 de abril de 2010

Auguste Comte - O positivismo



Auguste Comte nasceu em Montpellier, França, 19 de janeiro de 1798, filho de um fiscal de impostos. Seu interesse pelas ciências naturais era conjugado pelas questões históricas e sociais. Comte trabalhava intensamente na criação de uma filosofia positiva quando, em virtude de problemas conjugais sofreu um colapso nervoso, em 1826. Esta filosofia nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes. Esse método caracteriza-se pela observação. Além disso, a observação conjuga-se com a imaginação: ambas fazem parte da compreensão da realidade e são igualmente importantes, mas a relação entre ambas muda quando se passa da teologia para a positividade. Assim, para Comte, não é possível fazer ciência (ou arte, ou ações práticas, ou até mesmo amar!) sem a imaginação, isto é, sem uma ativa participação da subjetividade individual e por assim dizer coletiva: o importante é que essa subjetividade seja a todo instante confrontada com a realidade, isto é, com a objetividade. Além de ser uma reação contra o idealismo, o positivismo é ainda devido ao grande progresso das ciências naturais, particularmente das biológicas e fisiológicas, do século XIX. Tenta-se aplicar os princípios e os métodos daquelas ciências à filosofia, como resolvedora do problema do mundo e da vida, com a esperança de conseguir os mesmos fecundos resultados. Enfim, o positivismo teve impulso, graças ao desenvolvimento dos problemas econômico-sociais, que dominaram o mesmo século XIX.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Karl Marx - socialismo e a luta de classes


luta de classes é a força motriz por trás das grandes revoluções na história. Ela teria começado com a criação da propriedade privada dos meios de produção. A partir daí, a sociedade passou a ser dividida entre proprietários (burguesia) e trabalhadores (proletariado),ou seja, o s que tinham os meios de produção e os que tinham apenas a sua força de trabalho. O capitalismo nasce da luta de classes.

socialismo é um modo de organização social no qual existe uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade de proporcionar a todos um modo de vida mais justo.

O que é ação social para Max Weber?


Pra Max Weber o capitalismo nasce da religião.Ele apresentou uma classificação dos tipos de ação social, de acordo com os motivos que a geram.

1- ação tradicional, cuja realização se deve a um costume ou um hábito enraizado
2- ação afetiva ou emocional, motivada por sentimentos do agente pelo seu(s) interlocutor(es)
3- ação racional com relação a valores , atitudes que envolvem um planejamento orientado pelos princípios do agente
4- ação racional com relação a valores , atitudes cujo planejamento é orientado pelos resultados que serão alcançados com sua realização.
Qual é a principal diferença entre o 1º par e o 2º?
no segundo par o indivíduo consegue visualizar muito mais claramente os motivos da sua ação que no primeiro, o que em equivale a dizer que ele tem maior controle sobre elas. O indivíduo pode escolher como vai agir racionalmente, calculando os custos e prevendo as conseqüências de suas atitudes. Mas é muito difícil que ele escolha que tradição ou costume vai seguir, e mais difícil ainda escolher a quem nos ligaremos emocionalmente. Essa dificuldade é em virtude da pessoa executora e a pessoa objeto dessas duas ações geralmente entenderem-se como partes da mesma unidade. Já nas ações racionais o individualismo é marcante. Segundo esta ótica, podemos classificar os dois primeiros como ações comunitárias e os dois últimos como ações associativas.

O que é fato social para Emile Durkheim?


Segundo Emile Durkheim, os Fatos Sociais possuem três características:
Coercitividade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são de tal maneira que obrigam os indivíduos a cumpri-los.
Exterioridade - esta característica transmite o fato desses padrões de cultura serem exteriores aos indivíduos, ou seja ao fato de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências.
Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade.


Para Emile Durkheim, fatos sociais são maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Não podem ser confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os psíquicos, constituem uma espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, morais, dogmas religiosos,sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.